Bagunçou com cambuci, balde cheio de fruta verde azeda, confiante, olho no olho, tem gosto de quê?, de coisa boa, boazinha, logo amansa, gelada. Misturou naquele fiapo de tempo suspenso onde sobe o pandeiro na linha de passe, um fio e a mesa já volta tremelicando, babaluaê, Rabo de Arraia e confusão – saúde! Mexeu na roda, caixa de fósforo, tira-gosto, copo e palito de dente, empurra e junta, sereno e pé no chão, cana e cafuné. Bateu o santo, e logo eram íntimos, agarrados.
Pintou uma sour, cerveja clara, com base em grãos clássicos e um corpo turvo. Ácida, e que bom, afinal de contas, cambuci – mas leve, sutil realce de fruta.
Estilo: Berliner Weisse com adição de cambuci
Ingredientes: água, malte de cevada, aveia, malte de trigo, lúpulo, levedura e cambuci
ABV: 6,5% vol.
IBU: 19
Lhe damos de beber. Desde a receita, mas ficamos para o brinde e o gole que cai para o santo, porque a Catimba é uma jovem Cervejaria, sim, mas quando crescer quer ser lembrada como agitadora de churrasco em garagem, torcida na grade do futebol de várzea, roda de samba em plena segunda-feira, o disco na agulha e um bico na cachaça para ajeitar o almoço das amizades. Então bebemos juntos.